O aparecimento de tumores na população é uma realidade cada vez mais comum no mundo atual, mas o avanço tecnológico na área médica tem garantido a descoberta dessas doenças de forma precoce e com mais chance de tratamento e recuperação.
Entre diversas lesões na coluna, os tumores nessa região são perigosos pois é a região que dá sustentação ao corpo humano e permite sua movimentação. O surgimento de tumores na área pode causar sintomas graves e necessitar intervenção médica rápida.
Estes sintomas podem se apresentar como dor nas costas persistente e sem relação com atividades físicas, fraqueza muscular ou perda da sensação nos membros, alterações no controle intestinal ou urinário e/ou dificuldade para caminhar ou manter o equilíbrio.
As causas para o surgimento de tumores não são sempre claras, mas podem estar ligadas à predisposição genética, condições médicas preexistentes como a síndrome de Von Hippel-Lindau ou doenças como neurofibromatose e exposição a agentes cancerígenos em substâncias químicas ou radiação.
Ao descobrir o tumor na coluna, o primeiro passo é entender se é benigno ou maligno. Os tumores benignos não são cancerosos, tem um crescimento lento e menores chances de se espalharem pelo corpo. Já os malignos são cancerosos, podem crescer rapidamente e invadir tecidos ou até mesmo outros órgãos em várias regiões do corpo.
Dentre diversos tratamentos existentes hoje para câncer, e que precisam ser avaliados em cada caso por uma equipe médica especializada, existe a cirurgia da coluna para retirada de parte ou do tumor completo. Pacientes que são encaminhados para a cirurgia costumam apresentar as seguintes circunstâncias:
- Comprometimento da medula espinhal, causando dor severa ou deficiência neurológica;
- Crescimento acelerado do tumor;
- Risco de fratura ou instabilidade da coluna devido ao tumor;
- Falha de tratamentos não cirúrgicos, como medicamentos ou radioterapia.
E como a cirurgia é feita?
Sob anestesia geral, o cirurgião acessa a região afetada, removendo o tumor parcial ou totalmente. Em alguns casos, é necessário reconstruir a estrutura da coluna utilizando enxertos ósseos ou implantes. Após isso, o paciente é fechado e encaminhado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o pós-operatório.
Como qualquer procedimento cirúrgico, a remoção de tumores na coluna envolve riscos, como infecções, sangramento excessivo, lesões em nervos, a instabilidade da coluna e o reaparecimento do tumor.
No entanto, a cirurgia pode ser um dos melhores tratamentos em diversos casos. Após ela, o paciente costuma fazer fisioterapia para recuperar a mobilidade e a força muscular, fazer uso de alguns medicamentos como analgésicos ou mesmo mais algumas sessões de quimioterapia ou radioterapia, e manter seu acompanhamento médico para conferir a evolução ou regressão do quadro.
