A escoliose é uma condição que cria uma rotação das vértebras da coluna, dando a ela a forma de “S” ou “C”, principalmente na região lombar e torácica. Esse problema pode se desenvolver em qualquer fase da vida de uma pessoa, mas tem tendência maior a aparecer durante o envelhecimento (por conta do desgaste natural de ossos, ligamentos e discos intervertebrais) e puberdade (intensificado pelos surtos de crescimento rápido do corpo). Existem quatro tipos de escoliose:
- Idiopática
- Congênita
- Neuromuscular
- Degenerativa
Quando assintomática, a escoliose não é perceptível durante os estágios iniciais. Nesses casos, a condição passa a ser vista somente em quadros mais avançados, o que afeta tanto a estética do corpo quanto a qualidade de vida do paciente e o funcionamento do organismo dele como um todo.
Sintomas, diagnóstico e tratamento da escoliose
Pessoas que sofrem com quadros de escoliose grave podem lidar com problemas sérios de saúde que vão além de ombros desiguais, cintura assimétrica, quadris desnivelados, escápulas proeminentes e cabeça desalinhada. Problemas respiratórios, constipação, fadiga, dor nas costas e rigidez são outros sintomas que acompanham o caso.
O diagnóstico da escoliose é feito por um especialista em coluna com exames físicos e confirmado com radiografias. Para que o tratamento seja efetuado corretamente, é preciso considerar a idade do paciente e qual a gravidade da curvatura da coluna. A partir disso, o médico pode solicitar uso de colete ortopédico, fisioterapia e cirurgia em casos mais graves, juntamente com acompanhamento frequente do quadro.
O que acontece se a escoliose não for tratada?
Pacientes que não tratarem a escoliose terão a área afetada pela condição comprometida e correm riscos de desenvolverem outros problemas em órgãos do corpo, como o pulmão e coração, além de:
- Hérnia de disco
- Problemas na medula espinhal
- Espondilolistese
- Inflamação do nervo ciático
- Formigamento nos glúteos e pernas
- Enfraquecimento e sobrecarga muscular
A escoliose não tem cura, mas seu tratamento pode trazer muita qualidade de vida para o paciente. O controle da condição é importantíssimo para manter a saúde de quem a tiver - e, para isso, é fundamental buscar ajuda médica adequada.