A dor crônica é um problema que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge cerca de 30% da população no mundo inteiro. Essa condição pode prejudicar a saúde, mobilidade e qualidade de vida de um paciente, incapacitando-o de realizar atividades rotineiras simples. E, ainda que diversas causas estejam atreladas ao surgimento da dor crônica, existe um fator que pode influenciar a maneira como o organismo de uma pessoa responde a problemas de saúde: a alimentação.
Alimentos que pioram a dor crônica
Uma dieta abundante em alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas e trans, frituras e açúcares provoca a inflamação sistêmica do organismo, além do aumento da gordura visceral e alteração da flora intestinal. Caso você seja um paciente em tratamento para combater a dor crônica, esses são algumas comidas que devem ser evitadas:
- Fast foods e processados, como alimentos embutidos e enlatados;
- Alimentos com quantidade elevada de açúcares refinados;
- Comidas que alteram o metabolismo do ácido úrico (bebidas alcoólicas, carnes vermelhas e frutos do mar), histamina (queijos envelhecidos, bebidas e comidas fermentadas) e glutamato monossódico.
E, da mesma forma que alguns alimentos prejudicam a saúde de um paciente e interferem no tratamento, outros podem se tornar aliados de um corpo mais saudável e que responde melhor ao que é feito para aliviar a dor crônica. Afinal, é verdadeira a frase que diz que quanto mais colorido for um prato de refeição, melhor ele é.
Alimentos que melhoram a dor crônica
Para que o corpo funcione da melhor forma possível, é necessário dar a ele os nutrientes que ele precisa na quantidade correta. Assim, é possível combater a inflamação do organismo e aliviar a dor de maneira natural. Alguns exemplos de alimentos que podem ser consumidos para essa finalidade são:
- Espinafre e folhas verde-escuras no geral;
- Tomate;
- Brócolis;
- Morango;
- Caju;
- Laranja, acerola e tangerina;
- Aveia;
- Soja;
- Castanhas e nozes;
- Semente de girassol;
- Leite;
- Iogurte (natural);
- Queijos magros;
- Atum;
- Salmão;
- Sardinha.
Antes de retirar ou adicionar qualquer alimento na sua dieta, é fundamental procurar ajuda profissional - uma vez que uma comida que faz bem para um pode gerar algum processo alérgico ou de intolerância em outro. Realizando exames e se consultando com um nutricionista ou nutrólogo, são maiores as chances de ajustar sua alimentação e melhorar a resposta do seu corpo ao tratamento da dor crônica.
O que caracteriza uma dor como crônica?
Um quadro de dor passa a ser considerado crônico a partir do momento em que ela dura mais de três meses ou persiste mesmo após um mês em que uma lesão foi curada. Além disso, ela também pode sumir e voltar a aparecer de maneira constante ao longo de meses ou anos.